O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou nesta terça-feira, 30, que o resultado fiscal, com o déficit de R$ 124,4 bilhões, anunciado na segunda-feira, 29, pelo Tesouro, foi “substancialmente melhor do que a meta estabelecida”, de R$ 159 bilhões para 2017. Segundo o ministro, além da importância dentro do processo de consolidação fiscal, o resultado mostra o “compromisso do governo com contenção fiscal e conservadorismo na avaliação da evolução das contas públicas durante o correr do ano”.

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Em conversa com jornalistas logo após evento de lançamento de linhas de pré-custeio para a safra 2018/2019 do Banco do Brasil, em Rio Verde (GO), Meirelles ressaltou que trabalha cada vez mais no sentido de conseguir de fato manter a trajetória de evolução das despesas e das dívidas dentro de um patamar sustentável e que permita a manutenção de taxas de juros estruturalmente baixas. “Não a Selic, mas a (taxa de juros) estrutural da economia.”

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O ministro disse que o programa de refinanciamento de dívidas (Refis) teve parcela substancialmente menor nos mais de R$ 30 bilhões de diferença entre a meta proposta e o déficit anunciado antes. “Refis foram menos de R$ 10 bilhões. O importante mesmo foi a contenção fiscal”.

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Ao ser questionado sobre uma possível queda nos juros agrícolas, demanda do setor, o ministro comentou que a Selic “caiu muito de 14% para 7% e o Brasil merece taxa de juros mais baixas”, afirmou “Por isso que estamos fazendo esse trabalho tão grande de contenção”, concluiu.