O déficit da previdência social dos servidores públicos da União atingiu R$ 56 bilhões em 2011, segundo o ministro Garibaldi Alves Filho. Para esse ano, a expectativa é de que o rombo ultrapasse a marca dos R$ 60 bilhões. Em média, esse déficit cresce a 10% ao ano e, se mantido esse cenário, o valor atingirá R$ 61,6 bilhões.
Para o ministro, esse é um desafio que o governo enfrentará a partir da aprovação do fundo de previdência complementar, que aguarda aprovação no plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é de que, até março, o fundo, que atingirá os novos servidores públicos, seja aprovado. O efeito nas contas públicas, no entanto, começará a aparecer depois de 10 anos.
Na avaliação do secretário de Políticas de Previdência Complementar, Jaime Mariz, daqui a 35 anos, a economia será de R$ 26 bilhões, em valores de 2010.
2012
Na avaliação do secretário da Previdência Social, Leonardo Rolim, o déficit da Previdência em 2012 deve se manter no mesmo patamar de 2011, de R$ 36,5 bilhões. Segundo ele, a tendência para este ano é que a arrecadação continue crescendo, em um ritmo semelhante ao de 2011, de 8,9% em relação a 2010.
Em 2011, as despesas aumentaram 3,6% e a expectativa do secretário é que as despesas continuem crescendo neste ano, principalmente na área rural, devido ao aumento do salário mínimo.