Os EUA apresentaram em setembro um déficit comercial maior que o esperado, refletindo uma queda nas exportações e um avanço nas importações. Segundo o Departamento do Comércio, o país teve déficit comercial de US$ 41,78 bilhões em setembro, incluindo ajustes sazonais, 0,8% maior que o saldo negativo de agosto, e acima do déficit de US$ 39,1 bilhões previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires. O déficit de agosto foi ligeiramente revisado, a US$ 38,7 bilhões, de US$ 38,8 bilhões.

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As exportações dos EUA caíram 0,2% em setembro ante agosto, a US$ 188,9 bilhões, enquanto as importações avançaram 1,2%, a US $ 230,7 bilhões, fazendo o déficit comercial crescer pelo terceiro mês consecutivo.

O recuo das exportações foi generalizado, com demanda menor por insumos para a indústria e por bens de consumo e de capital.

No acumulado de janeiro a setembro, as vendas dos EUA para a União Europeia caíram 2,7% ante igual período do ano passado. As exportações para o Reino Unido recuaram 15,1% e os embarques para a Alemanha tiveram queda de 4,5%.

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O relatório do Departamento do Comércio, que saiu com atraso por causa da paralisação parcial do governo dos EUA na primeira metade de outubro, mostrou também que a importação de carros, autopeças e motores foi recorde em setembro.

Ajustado pela inflação, o déficit comercial dos EUA cresceu para US$ 50,37 bilhões em setembro na comparação com o mês anterior. Esse dado é usado para cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). Fonte: Dow Jones Newswires.

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