O déficit comercial dos EUA subiu 8,5% em abril, para US$ 40,29 bilhões, de um déficit revisado de US$ 37,1 bilhões no mês anterior, afirmou o Departamento do Comércio. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam um déficit de US$ 41,5 bilhões. O apetite dos americanos por produtos estrangeiros, como carros, celulares, superou um aumento nas exportações.
O déficit real – ajustado à inflação -, uma medida usada pelos economistas para medir o impacto de comércio no Produto Interno Bruto (PIB), aumentou em US$ 2,9 bilhões, para US$ 47,6 bilhões, em relação ao mês anterior.
O déficit dos EUA com outros grandes parceiros comerciais mostrou pontos fracos em algumas áreas. Na Europa, atingida pela recessão, as exportações para a União Europeia em abril caíram 7,4%, em relação ao mesmo período do ano passado. A situação é particularmente negativa no Reino Unido, onde as exportações dos EUA recuaram 20%, em bases anuais.
O déficit comercial com a China aumentou 35%, para US$ 24,1 bilhões. As importações do segundo maior parceiro comercial da China aumentaram em abril, enquanto as exportações para o país asiático diminuíram.
O déficit comercial com a Coreia do Sul atingiu um nível recorde de US$ 2,4 bilhões, devido a um grande aumento das importações do país asiático. O comércio entre os países está sendo impulsionado por um pacto de livre comércio importante que entrou em vigor na primavera de 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.