O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou 3,2% em novembro em relação ao mês anterior, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 50,5 bilhões. O resultado veio pior que as previsões dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que estimavam déficit de US$ 49,8 bilhões.
As importações aumentaram 2,5% no mês de novembro, enquanto as exportações subiram 2,3%.
O comércio exterior mais agitado reflete o fortalecimento das economias dos EUA e de outros países, com grandes regiões crescendo de maneira sincronizada pela primeira vez em anos. Com a inflação ajustada, a importação e a exportação de bens atingiu recordes.
De janeiro até novembro de 2017, as exportações cresceram 5,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as importações subiram 6,7%. O déficit comercial geral cresceu 11,6% nesse período.
O aumento do déficit comercial traz implicações mistas para a economia americana. A alta das importações sugere que a população e as empresas estão endinheiradas e confiantes o suficiente para aumentar os gastos, um sinal de saúde econômica.
No entanto, mais importações também significam que os americanos estão gastando uma quantidade significativa de dinheiro no exterior em vez de gastar em casa, beneficiando companhias estrangeiras e, em troca, restringindo os ganhos da produção dos EUA. Esse déficit ajudou grandes parceiros comerciais dos EUA, como China, Japão e México. Fonte: Dow Jones Newswires.