Os EUA apresentaram em julho um déficit comercial um pouco maior do que o esperado, com importações em alta e exportações em baixa ante o mês anterior. Segundo o Departamento do Comércio, o país apresentou déficit comercial de US$ 39,15 bilhões em julho, 13,3% maior que o saldo negativo de junho e ligeiramente acima do déficit de US$ 39 bilhões previsto por analistas consultados pela Dow Jones Newswires. O déficit de junho foi revisado para cima, a US$ 34,54 bilhões, de US$ 34,22 bilhões originalmente.
As importações dos EUA avançaram 1,6% em julho ante junho, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 228,59 bilhões, enquanto as exportações caíram 0,6%, para US$ 189,45 bilhões.
O salto nas importações, após a forte queda registrada em junho, sinaliza um modesto fortalecimento dos gastos com consumo, o maior componente do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano. O recuo nas exportações, depois do significante avanço visto no mês anterior, sugere que o crescimento global continua fraco apesar da melhora nas condições externas.
Segundo as médias móveis em três meses, uma medida mais amplia que suaviza a volatilidade nos dados mensais, tanto as importações quanto as exportações dos EUA têm apresentando tendência de alta.
Com a União Europeia, os EUA tiveram em julho o maior déficit comercial já registrado, considerando-se dados sem ajuste sazonal. Em relação a um ano antes, no entanto, as exportações norte-americanas para a UE subiram em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.
