Déficit comercial dos EUA cai pelo 6º mês em janeiro

O déficit comercial dos Estados Unidos estreitou-se em janeiro deste ano, para US$ 36,03 bilhões, de US$ 39,90 bilhões em dezembro do ano passado, informou nesta sexta-feira (13) o Departamento do Comércio norte-americano. O dado de dezembro foi revisado de cálculo anterior de déficit de US$ 39,93 bilhões. O déficit comercial em janeiro de 2009 foi o menor desde outubro de 2002, dando sequência a seis meses seguidos de declínio.

No primeiro mês deste ano, as exportações caíram 5,7% para US$ 124,91 bilhões, de US$ 132,52 bilhões no mês anterior, enquanto as importações cederam 6,7%, para US$ 160,94 bilhões, de US$ 172,42 bilhões.

O superávit comercial dos Estados Unidos com o Brasil caiu para US$ 332 milhões no primeiro mês deste ano, de US$ 646 milhões no último mês do ano passado.

Com a China, o déficit comercial ampliou-se para US$ 20,57 bilhões em janeiro deste ano, de US$ 19,88 bilhões em dezembro do ano passado. Com o Japão, o déficit comercial norte-americano caiu para US$ 4,3 bilhões, de US$ 5,27 bilhões.

Na mesma base de comparação, o déficit comercial dos EUA com a zona do euro (16 países europeus que compartilham a moeda) desacelerou para US$ 3,37 bilhões, de US$ 5,67 bilhões em dezembro, quando a eurozona ainda era composta por 15 países europeus.

Na América do Norte, o déficit dos EUA com o Canadá estreitou-se para US$ 2,49 bilhões em janeiro, de US$ 2,79 bilhões em dezembro. E o déficit comercial dos EUA com o México recuou para US$ 2,68 bilhões, de US$ 4,08 bilhões em dezembro.

Preços de importações

Os preços de importações nos EUA caíram 0,2% em fevereiro ante janeiro, na sétima queda mensal consecutiva, contra expectativa de economistas de declínio de 0,8%, segundo dados do Departamento de Trabalho norte-americano divulgados hoje. Na comparação com fevereiro de 2008, os preços registraram queda de 12,8%, a maior desde que o índice foi publicado pela primeira vez, em 1982.

Já os preços de exportação dos EUA caíram 0,1% em fevereiro ante janeiro e recuaram 4,5% em base anual. As informações são da Dow Jones.

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