As exportações dos EUA continuaram aumentando em novembro, em mais uma evidência de que o crescimento mais forte no exterior pode impulsionar a economia do país. Com isso, segundo dados do Departamento do Comércio, o déficit comercial norte-americano diminuiu para US$ 34,25 bilhões, de US$ 39,33 bilhões em outubro – que havia sido inicialmente calculado em US$ 40,64 bilhões.
O déficit de novembro é o menor desde outubro de 2009. Economistas consultados pela Dow Jones previam déficit de US$ 40,0 bilhões. As exportações subiram 0,9%, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 194,86 bilhões, na comparação com outubro – o nível mais alto já registrado. As importações caíram 1,4%, para US$ 229,11 bilhões.
Na comparação com novembro do ano passado, as exportações dos EUA subiram 5,2%, puxadas pelo aumento das vendas para China, México e Canadá. As exportações para a China entre janeiro e novembro cresceram 8,7% em comparação com o mesmo período um ano antes. Para o Canadá, que é o maior parceiro comercial dos EUA, as exportações subiram 2,5% no mesmo período.
Por outro lado, destacando o lento crescimento na Europa em boa parte de 2013, as exportações para a União Europeia caíram 1,0% entre janeiro e novembro.
A redução do déficit comercial dos EUA reflete em parte a melhora no setor de energia do país. As exportações de petróleo, sem ajustes pela inflação, atingiram o nível mais alto já registrado em novembro, enquanto as importações caíram para a mínima desde novembro de 2010.
As exportações de bens também cresceram, incluindo de materiais industriais, bens de capital e automóveis. A demanda dos EUA por materiais industriais, alimentos e bens de consumo importados, porém, diminuiu. Fonte: Dow Jones Newswires.