O déficit comercial dos EUA subiu de US$ 27,49 bilhões em junho para US$ 31,96 bilhões em julho, informou hoje o Departamento de Comércio do país. O aumento de 16,3% entre os dois meses foi o maior desde fevereiro de 1999. Analistas previam, em média, déficit de US$ 27,5 bilhões para julho. O dado de junho foi revisado de uma estimativa inicial de déficit de US$ 27,01 bilhões.
O déficit ajustado para a inflação, que economistas utilizam para medir o impacto econômico do comércio, subiu para US$ 38,81 bilhões em julho, de US$ 35,77 bilhões em junho. Já as exportações aumentaram 2,2% em julho em relação a junho, para US$ 127,59 bilhões. Esse é o maior nível do ano. As importações aumentaram 4,7% entre os dois meses, para US$ 159,55 bilhões.
A conta de importação de petróleo bruto subiu para US$ 18,51 bilhões em julho, ante o resultado de US$ 16,59 bilhões do mês anterior. Em volume, as importações de petróleo bruto aumentaram para 296,27 milhões de barris, de 280,42 milhões de barris em junho. Os EUA pagaram US$ 23,72 bilhões por todos os tipos de importações relacionadas à energia em julho. No mês anterior, foram US$ 22,42 bilhões.
As importações de automóveis e autopeças cresceram US$ 2,38 bilhões em julho, enquanto as importações de bens de consumo aumentaram US$ 1,69 bilhão e as compras de bens de capital subiram US$ 1,30 bilhão. Já as importações de alimentos e bebidas diminuíram US$ 56 milhões.
As exportações de automóveis e autopeças cresceram US$ 1,34 bilhão em julho, enquanto as de bens de capital aumentaram US$ 748 milhões. As vendas de bens de consumo subiram US$ 371 milhões, e as de alimentos e bebidas recuaram US$ 385 milhões. As informações são da Dow Jones.