O Tribunal Superior do Trabalho (TST) praticamente enterrou a possibilidade dos trabalhadores do setor aéreo pararem os aeroportos do País a partir da noite de amanhã. O presidente da corte, João Oreste Dalazen, determinou hoje que pelos menos 80% dos aeronautas e aeroviários trabalhem nas vésperas do Natal e ano-novo. Se a determinação não for cumprida, os sindicatos das duas categorias poderão pagar multa diária de R$ 100 mil.

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No início desta semana, os trabalhadores protocolaram no TST um aviso formal de greve, prevista para iniciar amanhã, depois do fracasso das negociações com representantes das companhias aéreas sobre o reajuste salarial.

Na quarta-feira, sindicatos do município do Rio de Janeiro e do Estado do Amazonas, ligados à Força Sindical, firmaram um compromisso com as empresas aéreas aceitando a proposta de reajuste apresentada – um aumento de 6,17%.

O porcentual mínimo de 80% dos trabalhadores nos aeroportos terá que ser cumprido nos dias 23, 24, 29, 30 e 31 de dezembro, de acordo com a decisão do presidente do TST, que atendeu a um pedido do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

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Após o feriado de ano-novo, pelo menos 60% dos funcionários terão de trabalhar, caso a greve seja efetivamente iniciada.