CVM e Anbima criaram grupo de trabalho para avaliar alavancagem dos fundos

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, disse que a autarquia e a Anbima criaram um grupo de trabalho para aprofundar o debate envolvendo a alavancagem dos fundos diante das preocupações globais com ‘shadow banking’ (setor bancário paralelo), que foi considerado um dos propulsores da crise financeira de 2008/2009. Pereira disse que um diagnóstico deve ficar pronto até o final do ano.

Ele indicou que não existe uma preocupação específica da autarquia com uma eventual situação paralela a que levou à crise financeira nos Estados Unidos, observando que no Brasil a regulamentação não permite que os fundos tomem ou emprestem dinheiro e que existem restrições ao uso de derivativos.

Em março, o Banco Central informou que o tamanho do shadow banking no Brasil é de R$ 2,6 trilhões. Retirando-se algumas operações, tem-se o conceito restrito, que, no Brasil, tem tamanho de R$ 382 bilhões. São classificadas como shadow banking operações que têm características de operações bancárias, mas que não são bancos.

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