CUT quer correção de 17% na tabela do IR

Brasília – O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, disse ontem que a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 17% é o mínimo aceito pelas centrais sindicais. Segundo ele, o percentual equivale à defasagem acumulada no governo Lula, sendo que o total da defasagem chega a 63%. "A correção de 17% é o mínimo para iniciar a conversa", disse Marinho ao chegar ao Ministério da Fazenda para uma conversa com o ministro Antônio Palocci. Marinho afirmou que deixar de corrigir a tabela do IR é aumentar impostos e isso "chega a beirar a inconstitucionalidade". Ele disse ainda que as centrais sindicais não vão aceitar que o governo tente vincular a correção da tabela a um reajuste menor do salário mínimo em 2005. "O Ministério da Fazenda tem que parar com essa conversa de querer negociar a correção da tabela do IR em detrimento do salário mínimo e vice-versa. É preciso fazer distribuição de renda no país. Não corrigir a tabela é aumentar a mordida do leão, é aumentar imposto. Isso chega a beirar a inconstitucionalidade. Nós queremos, portanto, que o governo corrija a tabela e faça também uma política de correção do salário mínimo", concluiu.

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