O índice que mede o custo de vida dos paulistanos acelerou entre junho e julho, passando de estabilidade para uma alta de 0,68%, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O avanço, segundo o Dieese, foi influenciado principalmente pelo grupo Habitação, que saiu de 0,44% para 2,32%, apesar da queda de 0,15% registrada na classe de despesa de Alimentação (de baixa de 0,27%). A aceleração na taxa de Habitação foi puxada pelo aumento de 17,92% da energia elétrica na cidade de São Paulo, conforme o Dieese.

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Enquanto os grupos Habitação (2,32%), Saúde (1,18%), Educação e Leitura (0,43%) e Transporte (0,25%) tiveram uma contribuição positiva de 0,74 ponto porcentual no Índice de Custo de Vida (ICV) em julho, o conjunto de preços de Alimentação teve influência negativa de 0,05 ponto porcentual.

Em 12 meses, o ICV-Dieese acumula alta de 6,81%. De um total de 10 grupos que fazem parte do índice, cinco apresentaram variações superiores ao índice geral nesta base de comparação. Em 12 meses finalizados em julho, o conjunto de preços de Despesas Diversas registrou alta de 11,59%, seguido por Despesas Pessoais (10,06%), Educação e Leitura (9,22%), Alimentação (8,36%) e Saúde (7,13%).

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