O custo de vida da classe média na cidade de São Paulo ficou mais alto em julho, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). O Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM) subiu 0,28% em julho ante junho.

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No acumulado de janeiro a julho de 2011, o índice apresentou alta de 3,64%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, a elevação é de 6,23%.

Entre os sete componentes do ICVM, a maior alta nos últimos 12 meses foi registrada no setor de alimentação, com avanço de 9,15% no período. O segmento registrou aumento principalmente nas refeições realizadas fora de casa, justificado pelos comerciantes como repasse de gastos maiores com salário dos funcionários, matérias-primas e aluguel de imóvel.

Também contribuíram para o avanço do indicador nos últimos 12 meses as altas nos setores de transportes (7,07%), educação (6,92%), saúde (6,61%), despesas pessoais (6,54%), vestuário (4,38%) e habitação (4,18%). O segmento de transportes foi afetado pelas grandes variações dos preços do etanol (alta de 35,65% no período) e da gasolina (10,12%). Já o reajuste no segmento da educação foi reflexo dos reajustes semestrais feitos pelas faculdades.

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Na comparação mensal, entre julho e junho de 2011, seis dos sete componentes do ICVM tiveram alta: saúde (0,60%), despesas pessoais (0,43%), habitação (0,39%), alimentação (0,25%), educação (0,20%) e transportes (0,18%). A maior alta, no setor de saúde, é explicada por aumento nos preços de planos de saúde, serviços médicos e de laboratórios, além de produtos farmacêuticos. Já a baixa entre os componentes do ICVM na comparação mensal foi verificada no setor de vestuário, com recuo de 0,67%, devido às liquidações do período.

O ICVM considera a variação dos preços médios de produtos e serviços na capital paulista para famílias com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 9 mil.

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