Os custos da mão de obra nos Estados Unidos recuaram levemente no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados revisados do Departamento do Trabalho. O índice de custo da mão de obra recuou 0,1% no período, menos que as estimativas dos analistas, que esperavam uma queda de 0,3%. O dado não foi alterado em relação à leitura preliminar. No segundo trimestre deste ano, os custos da mão de obra haviam registrado um aumento anual de 4,9%. No entanto, no acumulado dos últimos quatro trimestres, os custos recuaram 1,1%.
A produtividade da mão de obra teve alta de 2,3% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Economistas esperavam um aumento de 2,4%. Na leitura preliminar, a produtividade havia avançado 1,9%. Apesar da alta, os fortes ganhos no crescimento da produtividade registrados em 2009, entre 3,4% e 8,4%, podem ter se encerrado. A produtividade geralmente atinge um pico no fim de períodos de recessão, com as companhias aumentando a produção, mas sem contratar mais funcionários.
A produção de negócios não agrícolas subiu 3,7% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. A estimativa inicial do Departamento do Trabalho era de alta de 3,0%. As horas trabalhadas registraram um aumento de 1,4%, em comparação com uma estimativa anterior de elevação de 1,1%, após um avanço anual de 3,5% no segundo trimestre.
De acordo com o Departamento do Trabalho, a produtividade no setor manufatureiro avançou 0,6% no terceiro trimestre, ante uma leitura preliminar de 0,4%. No segundo trimestre, o aumento anual na produtividade havia sido de 5,6%, segundo dados revisados. As horas trabalhadas no setor aumentaram 3,6% e ficaram inalteradas em relação ao dado preliminar.
Dados preliminares do setor corporativo não financeiro mostram que a produtividade recuou 2,4% no terceiro trimestre, enquanto a produção caiu 0,2%. No mês passado, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) informou que as empresas estão procurando aumentar a produtividade para compensar custos maiores com insumos, especialmente commodities e produtos importados. As informações são da Dow Jones.