Curitiba teve o menor IPC do ano

O IPC – Índice de Preços ao Consumidor – levantado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas, foi de -0,13% em maio, o menor desde setembro de 2001. Comparando com a média nacional (0,28%), a cidade apresentou a terceira menor taxa, junto com Porto Alegre (-0,13%), ficando atrás apenas de Florianópolis (0,10%) e Rio de Janeiro (-0,12%). A capital que registrou maior índice, em maio, foi Salvador (1,28%).

Em Curitiba, a pesquisa é feita em 250 estabelecimentos, onde são analisados mais de 2 mil itens, em 7 setores. De acordo com o superintendente do ISAE/FGV (Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getulio Vargas), Norman de Paula Arruda Filho, “o grupo que mais influenciou a queda na inflação de Curitiba foi o de Habitação, que apresentou a primeira deflação desde que o Índice é calculado em Curitiba (fevereiro de 2001)”, revela.

No Paraná, o setor foi influenciado pela queda na taxa de água e esgoto residencial (-6,17%), além da diminuição do preço do gás de bujão (-2,64%). Segundo Arruda Filho, “o IPC deste grupo poderia ter sido ainda menor, se não houvesse aumento nos preços de serviço de empregadas domésticas mensalistas (3,18%), do imposto predial residencial (1,14%) e do condomínio residencial (0,64%), que sobe pelo quinto mês consecutivo”.

Outro setor que registrou deflação, em maio, na capital paranaense, foi o de Transportes. Depois da maior alta do ano, em abril (3,70%), o grupo voltou a apresentar deflação, fechando o mês de maio com taxa de 0,31%, em Curitiba.

Porém, a maior queda nos preços, em Curitiba, foi registrada no setor de Despesas Diversas (que inclui, entre outros produtos, bebidas alcoólicas, fumo, correio, loterias, despesas com animais domésticos, TV a cabo, cartório, serviços religiosos e funerário).

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