Preços

Curitiba registra quinta maior taxa de inflação do País

Curitiba abriu o ano de 2009 registrando o quinto maior IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), com 0,44%, bem acima dos -0,04 registrados em dezembro. No País o IPCA registrou alta de 0,48% – 0,20 ponto percentual acima da taxa registrada em dezembro, de 0,28%.

Artigos residenciais, com alta de 1,66%, Transporte, com alta de 0,98% (influenciado principalmente pelo reajuste da tarifa de transporte coletivo), Habitação, que registrou aumento de 0,46% e Alimentação e Bebidas, que aumentou 0,38% no primeiro mês do ano, foram os grupos que mais influenciaram o índice.

Segundo a coordenadora de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, ocorreram altas localizadas de preços.

E que a inflação iniciou o ano de forma bem diferente do que no ano passado, quando havia forte pressão generalizada dos alimentos. Já 2009 começou com pressões pontuais e sazonais.

Segundo ela, a maior parte dos alimentos que tiveram reajustes foi pressionada por problemas sazonais, como período de safra e clima. Além disso, ela sublinhou que, mesmo com a alta em janeiro, a inflação em 12 meses mostrou desaceleração, passando de 5,90% no fechamento de 2008 para 5,84% em janeiro.

Na composição do índice nacional, os alimentos passaram de 0,36%, em dezembro, para 0,75%, em janeiro, contribuindo com 0,17 ponto percentual no cálculo do IPCA.

Dentre os itens importantes no consumo das famílias que apresentaram aumento de um mês para o outro, destacam-se: feijão preto (de -6,95% para 0,84%), feijão carioca (de -19,02% para 3,47%), frutas (de -1,09% para 2,98%), batata inglesa (de 1,87% para 15,01%) e cenoura (de 7,75% para 18,24 %).

Os combustíveis passaram de -0,04%, em dezembro, para 0,53%, em janeiro, em decorrência dos resultados da gasolina (de -0,09% para 0,42%) e do álcool (de -0,04% para 0,71%).

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,55%), destacou-se a alta nos preços dos remédios (de -0,11% para 0,61%). Nas Despesas Pessoais (de 0,59% para 0,65%), o destaque ficou com Recreação (de 0,21% para 0,59%) tendo em vista as altas registradas nos itens cinema (de 0,34% para 1,27%) e hotel (de 0,07% para 2,60%).

Já o grupo Vestuário foi o único a apresentar desaceleração de preços de um mês para o outro (de 0,99% para 0,05%). Por fim, os produtos não alimentícios apresentaram variação de 0,40%, superior a taxa de dezembro (0,26%).

Dentre os índices regionais, Belo Horizonte (1,12%) apresentou o maior resultado em razão da alta dos ônibus urbanos (9,00%) e intermunicipais (8,42%), que captaram a parcela complementar dos reajustes ocorridos no final do ano passado. Em Recife (-0,17%), onde o grupo Alimentação e Bebidas teve o menor resultado do mês (-0,38%), foi registrado deflação.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro a 28 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 27 de novembro a 29 de dezembro (base).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC também apresentou alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de 0,69% em janeiro, em Curitiba, bem acima do resultado de -0,04% de dezembro.

O maior resultado foi registrado em Belo Horizonte (1,50%), onde as tarifas dos ônibus urbanos variaram 9,00% e as dos intermunicipais, 8,42%, captando a parcela complementar dos reajustes ocorridos no final do ano passado. Em Recife (-0,09%), onde o grupo Alimentação e Bebidas teve o menor resultado do mês (-0,40%), ocorreu deflação.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01, a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.

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