A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana foi de 6,4% em abril, segundo Pesquisa Mensal de Empregos (PME) realizada pelo Ipardes em parceria com o IBGE e divulgada nesta terça-feira (5). Houve uma redução de 2,3 pontos percentuais em relação a abril de 2006, cuja taxa era de 8,7%. O número de desocupados e procurando trabalho em abril de 2007 foi estimado em 95 mil pessoas, redução de 24,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, ou seja: menos 34 mil pessoas.
A taxa média nacional de desemprego calculada pelo IBGE foi estimada em 10,1%, inalterada em relação a março de 2007, assim como em relação a abril do ano anterior. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Rio de Janeiro (7,5%); Porto Alegre (7,9%); Belo Horizonte (8,1%); São Paulo (11,6%); Recife (12,1%); Salvador (14,2%).
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada, estimado em 670 mil no mês de abril, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mês de março de 2007, já em relação ao ano anterior (abril 2006) cresceu 6,7%, ou seja, 42 mil pessoas. O número de empregados do setor privado sem carteira assinada (119 mil), trabalhadores por conta própria (268 mil pessoas) e empregadores (65 mil pessoas) não apresentaram variações estatisticamente significativas nas comparações mensais e anuais.
Ocupação
O número de pessoas ocupadas foi estimado, no mês de abril de 2007, em 1.384 mil, mantendo-se estável na comparação com o mês de abril/2006 e ao mês anterior (março/2007).
A análise do número de pessoas ocupadas segundo os grupamentos de atividade, mostra que, em relação a março de 2007, apenas o grupo ?Comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis? apresentou variação estatisticamente significativa de 6,5%, representando um aumento de 18 mil pessoas. Já em relação ao mês de abril do ano passado apenas o grupo ?Intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas? teve alta significativa de 20,3% (aumento de 30 mil pessoas).
O comportamento dos grupos, no período de um ano (abril 2006-abril 2007) se deu conforme segue: Indústria extrativa e de transformação, e produção e distribuição de eletricidade, gás e água detinha 19,4% das pessoas ocupadas, com um contingente de 261 mil pessoas e agora conta com 278 mil, que corresponde a 20,1% dos ocupados; Construção, detinha 7,3 % dos ocupados com 99 mil pessoas (abril. 2006) e passou para 101 mil pessoas em abril de 2007, mantendo a mesma participação (7,3%); Comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis, representava 22,5% e passou para 21,2% dos ocupados, detinha 304 mil pessoas e passa a 294 mil pessoas, em abril de 2007; Intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados à empresas, passa de uma participação de 10,9% dos ocupados (148 mil pessoas) para 12,9%, correspondendo a 178 mil pessoas ocupadas; Administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais com 16,0% dos ocupados e um contingente de 216 mil pessoas passa a deter 15,8% dos ocupados, com 219 mil pessoas. Neste mesmo período os Serviços domésticos, e Outros serviços apresentaram decréscimo de participação no total de pessoas ocupadas de 2,8% e 5,9%, respectivamente.
Rendimento
O rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados do setor privado com carteira assinada, no mês de abril de 2007, foi de R$ 956,800, e pelos empregados do setor privado sem carteira assinada de R$ 724,00, apresentando acréscimo de 5,2%, em relação ao mês de março. Os trabalhadores por conta própria apresentaram rendimento médio de R$ 972,30 no mês de abril de 2007, apresentando decréscimo de 7,9% em relação ao mês de março de 2007 e decréscimo de 0,7% em relação à abril do ano anterior.
O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, no mês de abril/2007, foi de R$ 1.039,50, não apresentando crescimento estatisticamente significativo em relação ao mês anterior.
A massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas cresceu 54 milhões e 374 mil reais em relação a março do ano passado.