A cidade de Curitiba é a mais bem avaliada pelos executivos de todo o País. Segundo pesquisa do Grupo Catho, apenas 2,3% desses profissionais não se mudariam para lá em troca de uma promoção. Em cidades como São Paulo e Brasília essa rejeição é de 25,4%. Em seguida, na pesquisa, aparece Porto Alegre (RS), com rejeição de 6,32%. Essas são as únicas cidades em que a exigência de aumento salarial para mudança é inferior a 50%.
Os dados regionais também revelam as preferências de cada um. Os paulistas preferem o Sul do País, enquanto os cariocas escolhem não só essa região, mas também as capitais do Nordeste. O Sul também é destaque pela “resistência?? dos executivos em sair dali: 31,8% não se mudariam por dinheiro nenhum. Já os profissionais do Nordeste são os que fazem menos exigências salariais para se mudar.
São Paulo e Brasília são as cidades com maior rejeição entre os executivos brasileiros. Segundo uma pesquisa do Grupo Catho, 25% desses profissionais não se mudariam para essas cidades “por dinheiro nenhum??. “Você aceitaria uma proposta para mudar de cidade??? Essa foi a pergunta feita para 9.174 executivos entrevistados pelo instituto, e que foi respondida positivamente por 83,9% deles. Isso mostra que alguns executivos têm seu preço, mesmo que a exigência seja ganhar mais que o dobro do salário. Entre as pessoas que aceitariam mudar de cidade por causa do emprego, o aumento salarial mínimo exigido para morar em São Paulo é de 112,5%. Para Brasília, 117,7%. Segundo o instituto, “os cariocas são os que mais implicam com os paulistas”. Aproximadamente 29% deles não se mudariam por dinheiro nenhum para São Paulo, e os que cogitam a possibilidade pedem um aumento de 129,5%. A rejeição dos paulistas ao Rio é menor, de 21%. Trocar de cidade por causa de emprego pode ser também uma exigência para o sucesso profissional. Segundo pesquisa do Grupo Catho, quanto maior o cargo de um executivo, maior a possibilidade de ele ser obrigado a fazer uma mudança devido ao seu emprego. Entre os presidentes de empresas, o número de mudanças durante a vida profissional é de 2,76, em média. Esse número cai para 1,87 entre os gerentes e 1,62 entre os supervisores. Aproximadamente 66% dos presidentes já tiveram de mudar de cidade por causa do emprego. Entre gerentes e supervisores, esse percentual é mais baixo (33,7%).
Homens mudam mais
O levantamento revela que aproximadamente 32% dos entrevistados já precisaram mudar de cidade por causa do emprego. Entre os homens, esse percentual é maior que entre as mulheres (35,8% contra 12,7%). Esse percentual menor de mulheres que se mudam inclui também um fator de discriminação. Aproximadamente 58% dos homens obtiveram promoções na mudança de cidade. Entre as mulheres, esse percentual cai para 21,5%.