Os chefes de governo da União Europeia irão endossar as reformas econômicas que foram recentemente propostas pela Comissão Europeia na cúpula que será realizada nos dias 23 e 24 de junho, de acordo com o esboço do texto das conclusões da reunião. Os líderes dos 27 países-membros se reunirão em Bruxelas na próxima semana e estão prontos para apoiar a proposta do corpo executivo da União Europeia, que prevê mudanças nas políticas a serem adotadas pelos governos para garantir a sustentabilidade das finanças públicas.

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“O Conselho Europeu endossa as recomendações específicas aos países adotadas pela Comissão e convida todos os Estados-membros a pontualmente as incluírem em suas decisões nacionais e resolver as lacunas reveladas por esse exercício”, diz o texto preliminar das conclusões do encontro da semana que vem. Na última semana, a comissão divulgou um conjunto de recomendações aos países, incluindo observações específicas para alguns deles e prioridades para que uma repetição da atual crise de dívida seja evitada.

“Prioridade deve ser dada à garantia de um ambiente macroeconômico sólido, recuperação da sustentabilidade fiscal, correção dos desequilíbrios macroeconômicos e ajuste no setor financeiro, redução do desemprego, em particular por meio de reformas trabalhistas, e renovados esforços para promover o crescimento”, diz o texto.

O documento deve ser revisado durante uma série de encontros preparatórios para a reunião dos chefes de governo. Na semana passada, a comissão lançou o primeiro conjunto de recomendações anuais de políticas após a adoção recente de regras mais rígidas de governança econômica, que ampliam o poder da autoridade central da União Europeia.

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A comissão divulgou uma série de prioridades para os governos, incluindo redução das aposentadorias antecipadas, corte nos impostos sobre as folhas de pagamento, relação entre salários e produtividade e apoio à pesquisa e ao desenvolvimento.

A comissão concluiu ainda que a Alemanha, a Itália e a Bélgica não detalharam suficientemente seus planos e expressou preocupação com os bancos de crédito estatais alemães. O órgão questionou as projeções econômicas da França, considerando-as muito favoráveis, e advertiu que a Espanha poderá não cumprir as metas de déficit orçamentário deste ano. As informações são da Dow Jones.

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