A crise da dívida de longo prazo dos Estados Unidos representa mais do que nunca uma ameaça, diz matéria deste final de semana da revista norte-americana Barrons. Segundo o texto, a projeção mais plausível do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) coloca a dívida nacional em 83% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2023.

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“A má notícia para os negadores da dívida: apesar da cobertura na direção contrária da mídia, as projeções atualizadas de dez anos do CBO, divulgadas na terça-feira, 14, confirmam que a crise da dívida de longo prazo enfrentada pelo governo federal é mais do que nunca uma ameaça. E se as revisões do CBO forem interpretadas por Washington como uma desculpa para postergar os cortes do Orçamento, isso significa que quanto mais demorarem a ser feitos, mais dolorosos serão”, afirma a matéria.

O CBO informou na terça-feira que o déficit orçamentário dos Estados Unidos deve encolher para US$ 642 bilhões no ano fiscal que termina em 30 de setembro. O nível representa uma forte queda em relação ao ano fiscal anterior, devido ao aumento da receita com impostos e do pagamento de dividendos da Fannie Mae e Freddie Mac ao governo.

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A projeção é bem diferente da expectativa anterior do CBO de déficit de US$ 845 bilhões. O déficit para o atual ano fiscal deve ser de 4,0% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o CBO, nível mais alto do que as médias históricas, mas menor do que o patamar de 7,0% registrado em 2012.

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Para o ano fiscal de 2014, o CBO projeta déficit de US$ 560 bilhões, ou 3,4% do PIB, enquanto para 2015 a previsão é de déficit de US$ 378 bilhões, ou 2,1% do PIB. As informações são da revista Barrons e da Dow Jones.