O crescimento econômico do Chile ficará aquém da meta do governo neste ano e a inflação retrocedeu, afirmou hoje o ministro das Finanças do país. O crescimento do Chile “ficará abaixo de 6%” em 2012 pela primeira vez em três anos, em meio a condições internacionais “bastante adversas”, afirmou Felipe Larrain a repórteres, em uma conferência organizada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), no âmbito do encontro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).
“Vamos continuar com o objetivo de 6% mas, considerando o cenário internacional, essa é uma meta mais ambiciosa”, disse Larrain. O ministro destacou que o banco central do país é “independente” e decidirá sozinho se deve “intervir” para sustentar o crescimento. Mas ele afirmou que “a economia desacelerou e que a inflação retrocedeu no primeiro mês do ano”.
A inflação ao consumidor acelerou 4,2% nos 12 meses até o fim de janeiro, e o banco central estima que a alta de preços encerrará 2012 a 2,7%, avançando para 3% até o fim de 2013. A meta do banco central é de inflação de 3%, com tolerância de um ponto porcentual para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.
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