Nos seis primeiros meses de 2007, a produção brasileira de cloro alcançou 604.579 toneladas e registrou crescimento de 0,9% em comparação com igual período de 2006. De acordo com as estatísticas da Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados), a taxa de utilização da capacidade instalada foi de 88,1% nesse período. O consumo setorial da produção nacional (vendas totais + usos cativos) também apresentou variação positiva de 0,9% quando em comparação com os mesmos seis meses de 2006.
As estatísticas do segmento endossam a extensa gama de aplicações do cloro. O DCE – Dicloroetano, principal matéria-prima para a fabricação do PVC (Policloreto de Vinila), permanece na ponta, com 36% do consumo da produção doméstica do produto. Em seguida, com 21%, vem o óxido propeno, utilizado na fabricação de painéis de carro, espumas, isolamento de som, cadeiras, entre outros. A utilização do cloro para tratamento de água representou 4% da produção no período (ver gráfico abaixo).
Soda cáustica
Com relação à soda cáustica, a produção foi 2% maior do que em igual período de 2006. As vendas internas do produto aumentaram 6,2% e o consumo aparente (produção local mais importações, descontado o volume exportado) apresentou alta de 5,3%. As importações de soda atingiram 375,6 mil toneladas no período, com crescimento de 14,4%.
O consumo setorial da produção nacional de soda cáustica apresentou variação positiva de 6,8%. Os setores com aumentos mais expressivos no consumo de soda foram: alimentos (+ 32,8%), Têxtil (+ 16,7%) e Bebidas (+ 6,3).
Com relação a soda cáustica em escamas (anidra) as importações recuaram 32,2% no período e o mercado interno foi suprido pela produção local que aumentou 10,1% nos primeiros seis meses de 2007 em comparação com igual período de 2006.