Um levantamento com 1.011 executivos de todo o País apontou avanço nas perspectivas de faturamento, investimento e crédito para o quarto trimestre de 2009. Otimismo que se desdobra para o faturamento de 2010.

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A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial indica que 65% dos empresários reexaminarão as avaliações de faturamento para os últimos três meses deste ano.

Desses, 77% o farão para cima e 23%, para baixo. As médias empresas são líderes no reexame positivo do faturamento, com 80% das pesquisadas. As pequenas (77%) e as grandes (67%) vêm a seguir.

Por esfera de atividade, os de serviços são os que têm mais otimismo, com 79% dos empresários alterando a expectativa de faturamento para melhor. Depois, vêm a indústria (76%) e o comércio (75%).

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As empresas do Nordeste (90%), na grande maioria, fazem a aposta de alta na revisão do valor total das vendas nos últimos três meses deste ano. Em seguida, estão o Norte (82%), Centro-Oeste (76%) e Sudeste (76%), empatados, e Sul (71%).

Examinando o resultado do terceiro trimestre deste ano, só 13% dos empresários do Brasil afirmaram que o faturamento foi mais alto que o previsto, 47% indicaram dentro do esperado e 40% abaixo. Para 2010, 73% das empresas têm a expectativa de um faturamento melhor que o de 2009 – 21% acreditam num desempenho igual e 6%, menor.

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Os setores também seguem a tendência de alta, praticamente nos mesmos níveis de expectativas: indústria (74%), comércio (72%) e serviços (72%). Por porte, a média empresa (77%) é a que tem mais confiança no crescimento do faturamento em 2010.

Depois, vêm as pequenas (72%) e as grandes companhias (71%). De novo, o Nordeste é a região mais otimista (79%). Em seguida, aparecem o Norte, com 77% de expectativas positivas, o Sul, com 75%, o Sudeste, com 72%, e o Centro-Oeste, com 63%.

Estoques

Em relação aos estoques, foram mantidos dentro das estimativas no terceiro trimestre para 67% dos empresários. Ficaram acima do planejado para 17% e abaixo para 12%.

Outros 4% não trabalham com estoque. Sobre os investimentos, 27% esperam aumentá-los no quarto trimestre deste ano, ante 22% que tinham a expectativa de crescimento para o terceiro trimestre.