A Região Metropolitana de Curitiba registrou, em julho, queda de 11% no índice de desemprego. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o IBGE, em um mês, 5 mil pessoas conseguiram ocupação. No período de um ano, foram mais 17 mil ocupados, o que representa uma redução de 27,9% no desemprego.
É o quinto mês consecutivo que a RMC registra a menor taxa de desemprego do Brasil. O índice de julho medido pela pesquisa foi estimado em 4,61%, contra uma média brasileira de 7,5%. O contingente de desempregados na Grande Curitiba foi estimado em 55 mil pessoas.
Entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, o maior índice de desemprego ficou com Porto Alegre (9,4%), seguida de São Paulo (8,9%), Salvador (7,7%), Recife (6,6%) e Rio de Janeiro (5,8%).
Ocupação ? Em relação ao mês anterior, a pesquisa Ipardes/IBGE indicou aumento no nível de ocupação nos setores outras atividades (10,8%), que engloba a agricultura, silvicultura e extrativismo mineral; comércio (1,7%) e serviços (0,5%). Comparado ao mesmo mês de 2001, houve incremento no contingente de ocupados no setor de serviços e outras atividades, com aumentos de 5,3% e 5,1%, respectivamente. Só o setor de serviços contratou 31 mil pessoas.
A população ocupada na RMC foi estimada em 1,143 milhão de pessoas em julho, com crescimento de 0,4% em relação a junho. Comparando-se a julho de 2001, o nível ocupacional teve aumento de 1,5%, resultando num acréscimo de 17 mil pessoas.
O número de empregados com carteira assinada cresceu 5% em um ano, representando 28 mil novas contratações, enquanto os trabalhadores por conta própria registraram expansão de 2,7% (7 mil pessoas).
Salário – O rendimento médio das pessoas ocupadas, referente ao mês de junho, foi estimado em R$ 736,27 (3,68 salários mínimos). O valor é 0,3% menor do que o de maio deste ano.
Na indústria de transformação e no comércio houve recuperação real nos rendimentos médios, com ganhos de 5,6% e 1,1%, respectivamente.
Com relação à posição na ocupação, houve crescimento salarial dos trabalhadores por conta própria (3,4%) e dos empregadores (0,4%), enquanto os empregados com carteira assinada apresentaram redução em seus rendimentos médios de 1,5% e os empregados sem carteira assinada praticamente mantiveram os ganhos.
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna