Rio A Globopar, holding da família Marinho para a área de televisão fechada, está otimista quanto ao processo de renegociação da dívida com credores internacionais. O grupo apresentou anteontem à Justiça de Nova York a contestação a um pedido do fundo de investimento W.R. Huff, que ingressou em juízo para receber os seus créditos contra o grupo brasileiro, dizendo-se credor de US$ 94 milhões. Na avaliação do diretor de Planejamento da Globopar, Jorge Nóbrega, o pedido do fundo “é inadequado”.
“A nossa argumentação é de que a Globopar é uma empresa brasileira, com ativos no Brasil e qualquer ação teria de ser ingressada na Justiça brasileira”, disse Nóbrega. Além disso, a Globopar observa que o Huff faz parte de um dos comitês de credores e a sua ação isolada poderia dificultar o andamento do processo, prejudicando outras partes.
Ao todo, a dívida em negociação da Globopar atinge cerca de US$ 1,9 bilhão e o processo está sendo conduzido por dois comitês: o de bancos, liderado pelo Citibank, e o de “bondholders” (títulos de renda fixa), onde não há um líder isolado.
