O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta terça-feira, 6, que vai apresentar propostas ainda neste mês para garantir a estabilidade da Previdência. Entre as medidas, está a exigência de uma idade mínima para a aposentadoria e outras iniciativas para ampliar receitas previdenciárias. Ele ressaltou que o governo quer a aprovação da nova CPMF, proposta para cobrir parte do déficit no setor.

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“Encaminhamos a CPMF como mais um instrumento fundamental para o financiamento de curto prazo da Previdência Social e esperamos uma provação rápida”, disse. Segundo ele, há orientação do governo para apresentar propostas que possam combinar um conjunto de benefícios com o financiamento do sistema.

Entre as propostas que serão levadas à presidente Dilma Rousseff está a exigência de idade mínima para que o contribuinte se aposente. Hoje, é possível se aposentar por período de contribuição, sem necessidade de atingir um tempo de vida mínimo. “Faz parte da agenda”, respondeu, ao ser questionado se essa proposta será apresentada.

O ministro ainda indicou que medidas de arrecadação ainda podem ser tomadas, além da já anunciada proposta da CPMF. “De curto prazo, necessitamos da aprovação da CPMF e outras medidas que tomaremos no sentido de melhorar a receita, o financiamento”, afirmou, ressaltando que o governo também vai trabalhar para um “controle rigoroso” sobre os benefícios.

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As propostas, segundo ele, seriam então seguidas de uma reforma mais ampla da Previdência, necessária devido ao envelhecimento da população e à queda de natalidade. “No longo prazo, há uma situação estrutural que exige mudanças”, disse.

De acordo com o ministro, as iniciativas serão apresentadas ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social, mas o governo vai iniciar imediatamente o processo de diálogo com o relator do Orçamento de 2016, Ricardo Barros (PP-PR), e lideranças de partidos no Congresso. “Sabemos que medidas como essas exigem um longo tempo de maturação”, afirmou.

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