O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira, 9, que o objetivo é que em um prazo de 30 dias o projeto para incentivar a emissão de debêntures tenha a operacionalidade definida. “Queremos usar a TJLP para criar maior originação de debêntures. Se a empresa emitir debênture ela terá mais proporção do TJLP”, destacou, lembrando que o banco de fomento desde o fim do ano passado já vinha diminuindo o porcentual de TJLP para as grandes empresas.

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“Esse é um incentivo embutido na forma de operar”, disse. “Estamos entusiasmados com essa agenda, que fomenta o mercado de capitais. Temos a constatação de que todo o financiamento de longo prazo não pode ser exclusivamente responsabilidade do BNDES”, disse Coutinho. Segundo ele, o banco de fomento já vinha engajado nessa agenda, sendo que desde o ano passado já foi anunciada uma nova política operacional.

“Já havíamos antevisto esse processo e a necessidade do ajuste”, disse, explicando que a companhia que quiser maximizar o seu nível de acesso à TJLP deverá realizar a emissão de debêntures. Coutinho disse ainda que esse projeto cria uma alternativa para o financiamento. “Além disso outra novidade é o compartilhamento das garantias e estabelece cláusulas cruzadas de default”, disse, destacando que o projeto ganhou um “impulso” com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Coutinho destacou que hoje no mercado há uma demanda reprimida por debêntures.

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