Durante assinatura de contrato com a prefeitura carioca no valor de R$ 1,2 bilhão para o financiamento das obras de um corredor expresso de transporte, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu hoje (10) projetos de transporte de massa com combustíveis alternativos.
“Queremos desenvolver um sistema elétrico-hibrido para retirar o diesel (…), sem que isso signifique aumento de custos ou interfira na rentabilidade. Queremos uma alternativa competitiva”, afirmou.
De acordo com Coutinho, a expectativa é que o combustível alternativo comece a ser usado no projeto do BRT carioca (Bus Rapid Transit), que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim em um circuito de 39 quilômetros.
“O BNDES está empenhado em transformar esse BRT em referência”, completou.
A obra faz parte dos projetos de mobilidade urbana da prefeitura do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.
O financiamento do banco corresponde a 75% do custo do BRT e deve ser pago em cerca de três anos. O sistema deve ficar pronto em aproximadamente dois anos, segundo a Secretaria de Transportes.