economia

Correção: Taxas de juros reagem em queda à deflação do IPCA e cessão onerosa

A nota enviada anteriormente trazia incorreções no 2º parágrafo. A taxa acumulada do IPCA em 12 meses é de 2,89% e não 2,92% como constou. Segue o texto corrigido.

A queda de 0,04% do IPCA de setembro, o acordo para partilha do pré-sal entre Estados e município e o bom humor no exterior colaboram para mais uma sessão de fechamento da curva de juros. O índice de preços ao consumidor veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.

O IPCA em 12 meses ficou em 2,89%, mais próximo do piso da meta de inflação deste ano (2,75%) e no piso das estimativas (2,89% a 3,20%, com mediana de 2,97%). O dado reforça a percepção de espaço para Selic abaixo de 5% neste ano.

Além desse dado, no acordo fechado nesta terça-feira, 8, dos 30% da cessão onerosa que irão para os entes federativos após o pagamento à Petrobras, R$ 10,95 bilhões ficarão com os municípios, seguindo os critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O mesmo montante será destinado aos Estados, sendo dois terços distribuídos pelas regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e um terço, seguindo a determinação da Lei Kandir.

A proposta poderá ser votada nesta quarta-feira, 9, pela Câmara e, no dia 15, pelo Senado. Após o acordo, o relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), manifestou expectativa em concluir a votação da proposta no próximo dia 22.

Às 9h08 desta quarta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,77%, na mínima, de 4,81% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 5,92%, de 5,97% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,56%, na mínima, de 6,61% no ajuste anterior.

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