economia

Correção: Tafner: não faz sentido aprovar reforma e depois tentar fazer outra

A nota enviada anteriormente, na quinta-feira, 8, contém uma incorreção. No quarto parágrafo, quando o economista Paulo Tafner diz que a proposta do governo Temer sobre a Previdência foi desidratada em seu caminho pelo Congresso e a economia fiscal em 10 anos se reduziu, o valor correto da redução é de R$ 800 bilhões para R$ 480 bilhões, e não de R$ 800 milhões para R$ 480 milhões, como havia sido informado. Segue o texto corrigido.

O economista Paulo Tafner, um dos autores de proposta de reforma da Previdência entregue ao novo governo, defende que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), use seu empenho para aprovar uma única reforma para mudar o sistema previdenciário. Não faz sentido, disse ele durante evento no Insper, buscar aprovar parte do texto que está atualmente no Congresso e depois tentar fazer mais mudanças pela frente.

Na avaliação de Tafner, faria sentido aprovar o texto atual se o novo governo avaliar que não tem chances de avançar nas medidas para a Previdência.

“Se não conseguir avançar em nada, é melhor aprovar a reforma que está aí”, disse ele. “O que não tenho aceitado bem é a ideia de fazer essa reforma e depois fazer outra. Tem que dar um tiro só.”

A proposta de Temer, observa Tafner, já foi desidratada em seu caminho pelo Congresso e a economia fiscal em 10 anos se reduziu de R$ 800 bilhões para R$ 480 bilhões. A proposta escrita por ele e outros, como o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, traz economia fiscal de R$ 1,3 trilhão em 10 anos.

Bolsonaro já declarou que quer tentar aprovar ao menos parte do texto que está no Congresso.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo