A nota enviada anteriormente continha um erro. A alta de 4% citada no texto para os pedidos de recuperação judicial e também para os pedidos de falências está ligada apenas aos pedidos de falência. Segue a versão corrigida.

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O alongamento da recessão econômica segue dificultando a situação financeira de muitas empresas do País. Nos quatro primeiros meses deste ano, o porcentual de recuperações judiciais requeridas atingiu 97,6%, alcançando o maior nível para esta base de comparação desde 2006. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Falência e Recuperações.

No primeiro quadrimestre de 2016, foram 571 ocorrências, em relação a um total de 289 apresentadas de janeiro a abril de 2015. Só no quarto mês deste ano ante o anterior, houve elevação de 2,5% nos requerimentos de recuperação judicial, ou 162 pedidos. No confronto com abril de 2015, a alta foi de 65,3% (também com 162).

“O prolongamento e a ampliação do atual quadro recessivo da economia aliada à elevação dos custos operacionais e financeiros têm levado a recordes consecutivos dos requerimentos de recuperações judiciais”, avaliam, em nota, os economistas da Serasa.

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As micro e pequenas empresas lideraram o ranking de falências e recuperações judiciais com 327 pedidos, entre janeiro e abril de 2016, e também na comparação mensal (98). Na sequência, no primeiro quadrimestre, aparecem as médias empresas com 149 ocorrências, e 40 pedidos no mês, e as grandes companhias, com 95 nos três primeiros meses do ano (24 em abril).

A Serasa ainda informa que no primeiro quadrimestre deste ano foram realizados 523 pedidos de falências no País, o que significa alta de 4,0% em relação a igual período de 2015. Do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro a abril, 271 foram de micro e pequenas empresas, na comparação com 264 em igual período de 2015.

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Já as médias empresas tiveram 130 ocorrências, após 110 nos primeiros três meses do ano passado, enquanto as grandes companhias computaram 122 (ante 129), conforme a Serasa.