Correção: Raízen divulga nota sobre operação contra cartel de combustíveis

A nota divulgada anteriormente continha uma incorreção. A divulgação da nota não ocorreu mais de 24 horas depois de deflagrada a operação policial como constou. Segue a nota corrigida.

Após a deflagração da operação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra um suposto cartel de combustíveis no Distrito Federal (DF), a Raízen, que é licenciada da marca Shell no Brasil, emitiu comunicado. A Shell é uma das seis companhias que foram alvos da operação, ao lado da BR Distribuidora, da Ipiranga e das redes de postos Cascol, JB e Gasolline. Foram cumpridos, nesta terça-feira, 24, pelos policiais federais 44 mandados de busca e apreensão, além de sete mandados de prisão temporárias de dirigentes e de condução coercitiva de integrantes das empresas.

A nota da Shell, encaminhada pela assessoria de imprensa da Raízen, é a seguinte: “A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, informa que na manhã desta terça-feira, 24 de novembro, teve um de seus funcionários encaminhado à Polícia Federal para esclarecimentos referentes à Operação Dubai, já tendo o mesmo sido liberado. A empresa, joint venture entre Cosan e Shell, esclarece que age sempre de acordo com a lei, prezando pela ética no relacionamento com todos os seus públicos. Além de oferecer periodicamente treinamentos antitruste, investe ainda na criação de instrumentos de controle e aprimoramento no combate a práticas ilícitas, em capacitação de funcionários e parceiros em relação ao código de conduta e compliance. Tais treinamentos visam reforçar as boas práticas que devem permear todos os negócios e iniciativas da empresa. Desde já, a companhia se prontifica a colaborar com as autoridades no decorrer da investigação.”

Segundo informações dos investigadores concedidas na manhã de ontem à imprensa, o cartel envolvia a combinação de preços de gasolina e do álcool, de forma a elevar os lucros das empresas no DF. De acordo com o Cade, os consumidores da região perderam entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão por ano, desde pelo menos 2009, por conta do cartel.

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