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Correção: Pacto federativo vai ser aprovado relativamente rápido, diz Guedes

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. No segundo parágrafo, o ministro Paulo Guedes se referiu à redução de alíquotas de imposto de importação, e não de tributos, como constou. Segue o texto corrigido.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que não terá dificuldade de aprovar um pacto federativo, porque governadores e prefeitos concordam sobre a necessidade de promover mudanças. O pacto fará parte de uma agenda positiva que será lançada após a conclusão da reforma da Previdência, disse ele.

Entre as mudanças previstas, o ministro citou a desvinculação de receitas e despesas dos orçamentos de Estados e municípios e também a redução de alíquotas de imposto de importação, que devem cair 10% em média. A redução deve ser gradativa, ano a ano, segundo o ministro.

Em palestra no 31º Fórum Nacional, que acontece em escritório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Centro do Rio, Guedes ainda afirmou que “deixou um clima de Fla x Flu” no debate sobre a reforma da Previdência, de que “é tudo ou nada”.

E disse que “em Brasília, os caras estão gastando R$ 100 milhões para a reforma não passar”. Ele não detalhou, no entanto, quem seriam essas pessoas.

Em sua palestra, Guedes também reclamou que o País está sem mobilidade social. “Estamos fazendo um mau trabalho, de mobilidade social”, disse, acrescentando que os filhos da classe média tomam espaços do mercado de trabalho deixados pelos seus pais, sem que haja alterações na composição das camadas sociais.

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