A matéria enviada anteriormente continha uma incorreção. Do total de crédito extraordinário liberado pela Medida Provisória, R$ 35,236 bilhões foram destinados para as empresas estatais e não R$ 38,778 bilhões, como informado. Segue o texto corrigido:

continua após a publicidade

Menos de uma semana após a Medida Provisória 666 ter destinado R$ 15,9 bilhões para a Petrobras, uma nova MP publicada hoje liberou mais R$ 29,024 bilhões em recursos federais para a companhia. A MP 667 abriu um crédito extraordinário total de R$ 74,014 bilhões, dos quais R$ 35,236 bilhões foram destinados às empresas estatais, com a Petrobras novamente liderando o recebimento dos aportes.

Dos R$ 29,024 bilhões destinados ao Grupo Petrobras hoje, a maior parte ficou com a matriz da empresa, que recebeu R$ 23,150 bilhões. Desse montante, R$ 17,399 bilhões foram para as atividades de extração de petróleo e gás, incluindo R$ 3,312 bilhões para a produção nas Bacias de Campos e do Espírito Santo e R$ 4,324 bilhões para o pré-sal.

continua após a publicidade

Já a produção de combustíveis pela matriz recebeu R$ 4,659 bilhões, incluindo R$ 1,875 bilhão para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além de R$ 460,247 milhões para a Refinaria Premium I (MA) e

R$ 325,303 milhões para a Refinaria Premium II (CE).

continua após a publicidade

Além da matriz, a subsidiária da Petrobras na Holanda recebeu R$ 2,266 bilhões e a Petrobras Internacional outros R$ 1,045 bilhão. A Eletronuclear recebeu ainda R$ 1,250 bilhão e a Transpetro mais R$ 787,592 milhões. Os demais recursos foram destinados a outras subsidiárias do grupo, como BR Distribuidora, Liquigás, Petrobras Biocombustíveis, Petrobras Logística, TAG, Petro-Sal, entre outras.

O Grupo Eletrobras foi o segundo maior beneficiado pela MP 667 dentre as estatais, com R$ 2,305 bilhões em verba liberada. Na semana passada, a companhia já havia recebido R$ 1,281 bilhões via MP 666. Na medida de hoje, a Chesf recebeu R$ 625,629 milhões, seguida por Furnas, com R$ 432,396 milhões. Além disso, a Eletronorte recebeu R$ 360,499 milhões e a Eletrosul, R$ 173,968 milhões.

Dentre as distribuidoras de eletricidade geridas pela Eletrobras, a Amazonas Energia (AmE) obteve um aporte de R$ 258,790 milhões; as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), de R$ 126,181 milhões; a Companhia Energética do Piauí (Cepisa), R$ 113,947 milhões; a Companhia Energética de Alagoas (Ceal), R$ 71,980 milhões; e a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) de R$ 40,466 milhões.

Assim como na MP 666 da semana passada, instituições financeiras e seguradoras estatais também receberam recursos federais pela MP 667 para custeio, dessa vez com R$ 2,192 bilhões. O Banco do Brasil foi beneficiado com R$ 990,458 milhões e a Caixa Econômica Federal com R$ 983,288 bilhões

Já o Banco do Nordeste recebeu um aporte de 43,621 milhões e o Banco da Amazônia de R$ 17,880 milhões. Outros R$ 106,187 milhões foram para o Serpro e a Casa da Moeda recebeu R$ 39,805 milhões.