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O compromisso da China e de outras importantes economias, no fim de semana, reduziu a ameaça de depreciações cambiais que possam impulsionar as turbulências globais no mercado, afirmou o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, nesta terça-feira.

Lew passou os últimos dias em reuniões com graduadas autoridades chinesas em Xangai e Pequim. Segundo ele, o governo chinês deu a sinalização mais clara até agora de que não realizará uma grande desvalorização do yuan, no momento em que a segunda economia mundial luta para gerenciar uma desaceleração econômica e reformar suas políticas de crescimento.

O risco de uma desvalorização foi “grande, grandemente reduzido” pelos compromissos com relação à política cambial feitos pelas maiores economias do G-20 em Xangai.

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Após se reunir com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e outras graduadas autoridades do país em Pequim, no domingo e na segunda-feira, Lew disse que se sentiu encorajado pelos novos compromissos do governo chinês de manter seu plano de liberalizar a economia e evitar depender do yuan fraco para impulsionar as exportações.

“A reunião que eu tive com Li Keqiang”, disse Lew, “foi a declaração mais clara que já ouvi de que a China não tem a intenção nem a necessidade de uma desvalorização”, afirmou o secretário em Hong Kong. “Eu ouvi um compromisso forte com uma agenda de reformas”, acrescentou ele.

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O yuan enfrenta fortes pressões de depreciação, em um momento de fuga de capital da China, com investidores apostando que a economia chinesa desacelerará mais que o previsto pelas autoridades. Pequim tem realizado intervenções para manter o yuan estável, impedindo uma queda em seu valor.

Lew disse que os EUA frequentemente têm pedido que a China faça uma transição ordenada, para uma taxa cambial mais adequada às forças de mercado. Segundo ele, essa é a melhor política para a China e para a economia global.

As reuniões anuais legislativas do Congresso do Povo da China começam neste sábado, em meio a compromissos oficiais para enfocar reformas do lado da oferta, enfrentando o excesso de capacidade, no momento em que busca tornar a economia menos dependente de projetos de investimento e confiar mais no consumo.

Lew não quis comentar o anúncio do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de um corte no compulsório bancário, que gera mais crédito para a economia. Questionado sobre o tema, ele apontou que a China precisa se mover em outras frentes, impulsionando os gastos do governo e fazendo outros esforços para encorajar o consumo, além de tornar sua economia mais produtiva. Fonte: Dow Jones Newswires.