O texto enviado anteriormente continha uma incorreção no título. O clima econômico na América Latina ficou estável em julho ante abril, e não em junho ante abril como informado anteriormente. O texto, reenviado abaixo, não tem imprecisões.
A avaliação de especialistas quanto à economia latino-americana permaneceu estável entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. Foi o que mostrou hoje o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina, que permaneceu nos 5,6 pontos da pesquisa anterior, de abril, para a divulgada hoje, que reflete o cenário em julho.
O índice, que vai até nove pontos, é apurado a partir da Sondagem Econômica da América Latina, levantamento trimestral elaborado pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto alemão IFO, e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A estabilidade também abrangeu os resultados dos dois subindicadores que compõem o ICE, o Índice da Situação Atual (ISA), que permaneceu em 5,9 pontos; e o Índice de Expectativas (IE), que ficou em 5,3 pontos no mesmo período. Mas as instituições fazem uma ressalva: no caso das respostas relacionadas ao momento atual, foi registrada piora na avaliação dos analistas em relação aos investimentos, embora tenha sido acompanhada de melhora na percepção sobre o consumo na região.
Para os especialistas, a América Latina continua na zona de crescimento do ciclo econômico, mas o declínio dos indicadores ao longo dos trimestres anteriores sugere um cenário mais cauteloso do que o de julho de 2010.
Nos 11 países pesquisados para o cálculo do indicador, cinco registraram aumento no índice de clima econômico, de abril para julho. É o caso de Bolívia, Colômbia, Equador, Uruguai e Venezuela. Seis países apresentaram queda no clima econômico, no período. É o caso de Argentina, Brasil, México, Chile, Paraguai e Peru. Para o levantamento, as instituições consultaram 145 especialistas em 18 países.