A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. Ela fazia menção à Celg, como se pertencesse à Eletrobras. Entretanto, a empresa cujo controle foi adquirido pela Eletrobras é a distribuidora Celg-D. Segue o texto corrigido:
A Celg foi a vencedora da disputa pelo lote F do leilão de transmissão que acontece nesta terça-feira, 18, em São Paulo. A companhia ofereceu Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,640 milhão, o que representa um deságio de 0,32% em relação ao preço de referência estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que era de 1,645 milhão.
O lote F é composto apenas por uma linha de transmissão, que percorre os Estados de Goiás e Minas Gerais. São 11 quilômetros entre as cidades de Araporã (MG) e Itumbiara (GO). O prazo de construção é de 30 meses.
Até o momento, apenas os lotes A, E e F foram leiloados. A estatal Eletrosul foi a vencedora da disputa pelo lote A e o Consórcio Paraíso levou o lote E. Nenhum interessado apresentou proposta pelos lotes B, C e D.
O lote G também não recebeu propostas. O valor de referência estabelecido pela Aneel era de R$ R$ 28,78 milhões. O lote G, no Tocantins, reúne duas linhas de transmissão e duas subestações, em uma área de 150 quilômetros. O prazo de construção estava estabelecido em 30 meses.
Já a disputa pelo lote H teve a Isolux Projetos e Instalações como vencedora. A companhia ofereceu RAP de R$ 17,288 milhões, o que representa um deságio de 0,60% em relação ao preço de referência estabelecido pela Aneel, que era de R$ 17,33 milhões.
O lote H, nos Estados de Pará e Amapá, possui 105 quilômetros de extensão entre os municípios de Almeirim (PA) e Laranjal do Jari (AP). O prazo de construção foi definido em 42 meses.
Este é o terceiro leilão de transmissão realizado neste ano pela Aneel. O primeiro ocorreu em fevereiro e reuniu 2.092 quilômetros de extensão no chamado linhão de transmissão para escoamento de energia da usina Belo Monte. O segundo, de maio passado, foi composto por 3.469 quilômetros de extensão divididos em 13 lotes.