Os coreanos estão de olho no mercado brasileiro de equipamentos de segurança, cujo potencial é de US$ 1,6 bilhão. Das 15 empresas de médio e pequeno porte que participaram ontem (25) e hoje (26) de uma roda de negócios em São Paulo, nove são do segmento de segurança. Elas trouxeram desde câmeras de circuito fechado a controladores de voz, detectores de metal e sistemas de pagamento eletrônico que dispensam o uso de cartões.

Outras empresas da missão oferecem eletrônicos, materiais de papelaria, refis para cartuchos de tinta, medicamentos e produtos para bebê. A visita é parte da estratégia sul coreana de se beneficiar da boa imagem que o país conquistou por ter sediado a Copa do Mundo de Futebol, junto com o Japão, para promover seus produtos.

Tradicionalmente superavitários em relação ao Brasil, os coreanos viram, no primeiro semestre deste ano, suas vendas ao País recuarem 34,7%, enquanto as compras cresceram 26,4%. Ainda não se trata de inversão na corrente comercial, já que no período a balança foi positiva em quase US$ 100 milhões. Mas a alta do dólar frente ao real pode limitar ainda mais as compras brasileiras.

Para tentar preservar essas limitações dos parceiros comerciais, a Coréia financia importações por meio de seu Eximbank. No Brasil, o banco tem um fundo de US$ 200 milhões auto-financiável. A Korean Export Insurance Corporation também ajuda os importadores com pagamento a cartas de crédito. Neste ano, o montante financiado já atingiu US$ 40 milhões.

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