O comércio entre Brasil e Coréia cresceu 14% ao ano nos dois últimos anos. Em 2001, por exemplo, o Brasil vendeu à Coréia US$ 1,126 bilhão e importou US$ 1,611 bilhão, um movimento puxado em boa parte por empresas de grande porte. No primeiro semestre, as exportações do Brasil para a Coréia aumentaram 26,4%, para US$ 577,4 milhões, enquanto as importações recuaram 34,7%, para US$ 674,2 milhões.
Na tentativa de incluir as pequenas empresas nas relações comerciais, o secretário de Negócios da Coréia para Pequenas e Médias Empresas Suk-Young Lee, liderando uma missão de 14 empresários, se reúne na segunda-feira com representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), da Associação Comercial de São Paulo e de empresas distribuidoras e importadoras.
Lee encontra-se, no mesmo dia, com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Altenfelder. A estratégia coreana inclui a formação de parcerias entre empresas dos dois países.
As pequenas e médias empresas coreanas são responsáveis por 99,7% dos empregos no país. Em 2001, responderam por 42,9% das vendas externas. E um das principais metas da Secretaria de Negócios é estimular as atividades das empresas desse porte no exterior. Os principais produtos de interesse para o Brasil, segundo os organizadores da visita, são componentes eletrônicos, como placas e lentes de DVR (Digital Vídeo Record) para sistemas de segurança; sistemas para rastreamento de veículos, laminadora digital e MP3 player.