O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) espera que o superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, fique em torno de 3,1% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).

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Na ata da última reunião do Copom, divulgada hoje (18), o comitê retirou a expressão “sem ajuste” da frase em que diz esperar o cumprimento da meta fiscal. No documento divulgado em agosto, havia a expressão no texto.

Ou seja, agora, o BC indica que o governo poderá ter que recorrer ao desconto dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cumprir a meta fiscal, este ano. Para 2013, o BC espera pelo cumprimento da meta, “sem ajustes”, assim como em 2014.

O governo tem como meta para o superávit primário, este ano, R$ 139,8 bilhões, o que representa 3,1% do PIB. Quando o setor público gasta menos do que arrecada, desconsideradas as despesas com juros da dívida, tem-se o superávit primário.

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Até agosto deste ano, o superávit primário chegou a R$ 74,225 bilhões, valor ainda distante da meta para 2012.