Copel tem lucro líquido de R$ 309 milhões

A Copel registrou lucro líquido de R$ 309 milhões nos primeiros nove meses de 2005, segundo balanço divulgado ao mercado anteontem, resultado superior ao registrado no mesmo período em 2004 em 3,8%. Para o presidente da Companhia, Rubens Ghilardi, os resultados positivos dos últimos balanços refletem um trabalho que vem sendo cumprido à risca desde 2003 por toda a diretoria da empresa.

?Investimos e potencializamos os nossos serviços, além de seguirmos um planejamento que contempla obras futuras e melhorias contínuas?, apontou Ghilardi em relação aos investimentos contabilizados que chegam a R$ 300 milhões nestes nove meses de 2005. ?Já estamos aprovando o orçamento para 2006, a conclusão do complexo Elejor com a inauguração de Fundão no ano que vem, e temos, além dos investimentos, as parcerias com a Eletrosul para disputar mais três usinas?, completou.

O resultado foi influenciado principalmente pelo crescimento da receita operacional líquida em 26,6% (redução do desconto aos consumidores em 10% este ano e reajuste das tarifas de transmissão). Já as despesas operacionais somaram, de janeiro a setembro, R$ 3,02 milhões e a variação em relação a 2004 decorre de compra de energia principalmente proveniente do leilão da Aneel.

Recomposição do quadro de pessoal em 533 novos empregados (teleatendentes e eletricistas), aumento de taxas regulamentares do setor em 31% e uma autuação do Fisco Estadual relativo ao cadastramento indevido de consumidores rurais sem o repasse de ICMS. O valor já foi contabilizado, impactando apenas uma vez, e está sendo pago em 60 parcelas mensais desde de julho de 2005.

Receita

A receita operacional líquida da Companhia chegou a R$ 3,58 milhões até setembro de 2005, resultado superior aos R$ 2,83 milhões apurados no mesmo período de 2004. O patrimônio líquido da Copel foi apontado em R$ 5,44 milhões. A rentabilidade atualizada foi de 8% e o endividamento corresponde a 31% do patrimônio líquido.

Em 30 de setembro de 2005 os ativos totais da empresa eram de R$ 10.320 milhões. Os investimentos nos primeiros nove meses foram de R$ 304 milhões, sendo mais da metade (R$ 174 milhões) em obras de distribuição. O setor de transmissão (linhas e subestações) teve recursos de R$ 95 milhões, telecomunicações R$ 13 milhões, geração R$ 13 milhões e gás canalizado (por meio da subsidiária Compagas) R$ 7 milhões e R$ 2,5 milhões em participações.

Mercado

O mercado consumidor de energia elétrica atendido diretamente pela empresa registrou expansão de 3,3% de janeiro a setembro. Se contabilizados os contratos com a Volkswagen e Carbocloro (consumidores livres fora do Estado), encerrados em 2004, o mercado apresenta retração de 1,3%. Isoladamente, as classes apresentam elevações da ordem de 4,1% (residencial), 6,7% (comercial) e 6,2% (rural). O consumo industrial, incluindo os consumidores livres, apresentou crescimento de 1%.

A Copel encerrou o trimestre atendendo diretamente a 3.239.293 unidades consumidoras, o que significa 81.959 novas ligações efetivadas em todo o Paraná no período de 12 meses.

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