O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, estimou que provavelmente a operação da Usina Elétrica a Gás Araucária deva aumentar para atender à exportação de energia para a Argentina. A informação foi dada em teleconferência com analistas de investimento.
Ghilardi explicou que as condições da venda ainda não estão definidas, nem se ela irá ocorrer. "Ainda não se sabe se a potencial receita iria para a Petrobras, que aluga a usina, ou para a Copel. Mesmo que a venda de energia para a Argentina não seja concretizada, a Copel não terá perda de receita porque recebe um valor fixo pelo aluguel da unidade", explicou o executivo.
A Usina Elétrica a Gás Araucária foi colocada à disposição do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no dia 2 de maio, após parada de manutenção, e voltou a ser acionada parcialmente, informou nesta sexta-feira (16) a Copel.
Mauá
Ghilardi confirmou que o projeto de Mauá poderá receber financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que faz atualmente a análise final da proposta.
A concessão de Mauá foi obtida pelo consórcio Energético Cruzeiro do Sul, formado pela Copel (51%) e Eletrosul (49%). A usina terá 350 megawatts de capacidade instalada. O presidente da Copel contou que as obras estão em atraso em relação ao cronograma que previa possível antecipação da entrada em operação. O orçamento para a obra é de R$ 991 milhões.