Copel esclarece informações para acalmar o mercado

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) apresentou ontem um comunicado ao mercado investidor, esclarecendo informações que foram divulgadas na imprensa. Ontem, as ações da companhia sofreram forte oscilação na Bolsa de Valores por conta da veiculação de um iminente reajuste tarifário na Copel, e um fato novo envolvendo a UEG Araucária. O presidente da empresa, Paulo Pimentel, não confirmou o aumento da tarifa.

“A Copel pratica a menor tarifa de eletricidade do País e garante ao Estado um instrumento estratégico e essencial na promoção do desenvolvimento”, afirmou Pimentel na quinta-feira, durante abertura de um seminário com os 400 maiores consumidores de energia servidos pela estatal em Curitiba, região metropolitana e litoral. “Retivemos o repasse aos preços de um saldo de reajuste da ordem de 14,43% fixados pela Aneel, porque a atividade econômica do Paraná precisa crescer, e isso só é possível com energia barata.”

O comunicado ao mercado, divulgado ontem, na íntegra, diz o seguinte:

“Tendo em vista notícias relacionadas à Copel veiculadas hoje (ontem), 12 de novembro, nos jornais Valor Econômico (SP) e Gazeta do Povo (PR), a Companhia tem a esclarecer o que segue:

Não existe nenhuma indicação concreta de que o desconto praticado pela Copel sobre a tabela de tarifas autorizadas pela Aneel, concedido como prêmio aos consumidores pontuais no pagamento das faturas de consumo, venha a ser reduzido no curto prazo. A manifestação à reportagem do jornal Valor Econômico expressou uma expectativa real, mas não fixou qualquer prazo para a sua materialização.

Da mesma forma, não existe nenhuma decisão quanto ao aumento da participação acionária da Petrobras no capital social da UEG Araucária Ltda., ao contrário do que informa a manchete de primeira página do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. O que existe de concreto são conversações entre o Governo do Paraná e o Ministério de Minas e Energia no sentido de encontrar alternativas para uma solução negociada ao impasse judicial constituído em torno dos contratos relativos à compra de energia e de gás natural à Usina Termelétrica de Araucária. Nesse sentido, o governador Roberto Requião deverá encontrar-se em breve com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, dando prosseguimento às tratativas iniciadas em outubro último”.

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