Foto: Arquivo/O Estado |
Rubens Ghilardi: valor de mercado de US$ 2,11 bilhões. continua após a publicidade |
?A valorização da Copel pela comunidade financeira internacional é importante não só por ela ser uma empresa pública, mas também por desempenhar há mais de 50 anos papel relevante no apoio aos programas de governo voltados à promoção da cidadania, à inclusão social e ao desenvolvimento econômico do Paraná.? A opinião é do presidente da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), Rubens Ghilardi, comentando o estudo da Standard & Poor?s – agência de risco americana – que a colocou no seleto mapa das mil e duzentas empresas mais valiosas do mundo – 14.ª entre as quarenta analisadas na América Latina.
O levantamento conferiu à Copel um valor de mercado de 2,11 bilhões de dólares ao final do ano que passou, posicionando-a na 1.148.ª colocação entre as maiores do mundo. Isso significa que em comparação com o resultado da pesquisa de 2004, a estatal paranaense conseguiu ultrapassar 29 companhias, melhorando sua classificação. ?Os estudos da Standard & Poor?s reconhecem os progressos obtidos na tarefa de reconstruir a empresa, objetivo maior do governador Roberto Requião?, salientou Ghilardi.
No levantamento, a Copel divide espaço com gigantes como a Petrobras (a primeira do ranking brasileiro) e Companhia Vale do Rio Doce, Banco Bradesco, Ambev, Eletrobrás, entre outras. Na América Latina são quarenta empresas constantes do estudo, das quais quinze (pouco menos que a metade) são brasileiras. O Brasil está à frente de países como o México, Coréia, Taiwan, Bélgica, Finlândia e Noruega, conforme publicado na edição de domingo, 19 de março, do jornal O Estado de São Paulo, em reportagem de Daniel Hessel Teich.
?A Copel está consolidada porque há mais de 50 anos amanhece e adormece com a população, e nosso esforço diário é para que ela seja lembrada positivamente?, afirma Ghilardi. Para este ano, a empresa projeta investimentos de R$ 553,1 milhões em obras de reforço, melhoria e expansão do seus sistema de energia, que serve a mais de 3,2 milhões de consumidores paranaenses. Quase 60% do total – ou o correspondente a R$ 317,4 milhões – será destinado a custear projetos na atividade de distribuição, responsável pelo atendimento direto ao consumidor final.
A previsão inclui diversos trabalhos para a modernização, ampliação e conservação das redes elétricas, que se estendem por mais de 165 mil quilômetros em todo o Estado, além de renovação da frota operacional, reforço de pessoal e da estrutura de atendimento.
?Todos os anos, a Copel incorpora mais de 80 mil novas unidades consumidoras ao seu sistema de distribuição?, informa Ghilardi. ?Para atender bem a esse mercado adicional e ainda oferecer suporte à expansão do consumo nas instalações já atendidas, é preciso investir permanentemente em diversas frentes para manter a qualidade do nosso serviço.?
Além da distribuição, a Copel deve investir R$ 176,8 milhões na atividade de transmissão, que faz o transporte da eletricidade desde as usinas geradoras até as proximidades dos centros de consumo por subestações e linhas de alta tensão. O programa de investimentos também prevê R$ 34,9 milhões para a ampliação do seu sistema de telecomunicações em fibras ópticas, R$ 21,6 milhões para a área de geração (modernização e melhoria nas 18 usinas próprias) e R$ 2,4 milhões que serão destinados a investir nas empresas onde a estatal continua mantendo participação acionária minoritária.
História
A empresa está presente em 393 dos 399 municípios paranaenses, mantém um eficiente programa de eletrificação rural, e iniciativas do governo do Paraná, como o programa Luz Fraterna, isentando do pagamento da fatura a população mais carente que consome até 100 kwh mensais, o Luz Legal, que busca regularizar o acesso à rede elétrica, e o Luz Para Todos, uma parceria entre Copel e governos estadual e federal.
Além disso, atualmente, a Copel tem uma das menores tarifas do Brasil, está reabrindo agências de atendimento, disponibilizando agências móveis no interior e participa de grandes feiras de serviços, como o Paraná em Ação. Tudo isto, graças esforço do governo do Paraná em fazer da Copel uma empresa equilibrada, que presta serviços de qualidade ao mesmo tempo em que é agente atuante no processo de inclusão social e preservação do meio ambiente.