O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, afirmou que a companhia está negociando com parceiros privados a formação de consórcios para a disputa dos trechos no Paraná do leilão de rodovias federais. "É imprescindível a participação de parceiros. O edital exige qualificação técnica, mas não temos experiência no setor de concessão de rodovias", explicou o executivo em entrevista à Agência Estado.
Segundo o executivo, a companhia vem mantendo conversas com empresas ligadas ao setor rodoviário, entre elas empreiteiras. Para Trompczynski, o casamento entre o conhecimento de gestão da Copel e a experiência dos parceiros no segmento possibilitará à estatal ter sucesso no novo investimento. "Isso é válido para qualquer tipo de negócio", comentou.
Ele acrescentou que ainda não está fechado qual será a participação acionária da Copel nos consórcios, mas, independentemente de ser majoritária ou minoritária, a empresa pretender participar da gestão da nova empresa que será criada. Essa seria uma condição fundamental para que a companhia pudesse executar a sua estratégia de operar as rodovias com uma tarifa de pedágio mais baixa. "Se a rodovia for administrada com eficiência, é possível obter uma taxa de retorno adequada com um pedágio mais baixo", afirmou.
