A Copa do Mundo de Futebol está aquecendo os negócios no segmento de
brindes especializado em eventos esportivos. As vendas começaram em alguns casos desde julho do ano passado e devem crescer entre 30% a 40% até as vésperas dos jogos, de acordo com as estimativas de Luiz Roberto Salvador, editor do catálogo Bríndice e organizador da Expo Bríndice 2010 – Negócios e Tendências, a maior feira de brindes e produtos promocionais da América latina, que será realizada de 20 a 23 de julho, em São Paulo.

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Salvador ressalta que embora a maioria das empresas do setor de brindes tenha sido atingida, em maior ou menor grau, pela crise econômica, a tendência é de recuperação. “A Copa do Mundo só vem beneficiar um quadro que já era de retomada”, acredita. Esse desempenho, segundo ele, vem confirmar a tendência apontada na última pesquisa setorial feita pela Bríndice, referente ao período 2008/2009, de que o brinde deixou de ser apenas uma ferramenta de marketing de fim de ano e ganhou espaço no decorrer do ano, em especial em eventos esportivos, campanhas promocionais e datas comemorativas.

Segundo a pesquisa, 50% dos fabricantes dizem que a primeira opção das empresas para brindes é o final do ano, mas 52% dos entrevistados afirmam que o brinde é mais utilizado em campanhas promocionais. Os fabricantes de pequeno porte (22%), com faturamento até R$ 500 mil ao ano, são os que mais se beneficiam do uso do brinde como ferramenta de marketing em eventos como a Copa do Mundo. Isso em parte pela sua flexibilidade e experiência na produção de brindes de valor unitário mais baixo e grandes quantidades, como cornetas, bandanas, chaveiros, bolas etc.

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