Os futuros de petróleo negociados em Londres terminaram acima dos US$ 50 puxados pela greve na Nigéria e perdas na produção no Golfo do México após a passagem de furacões pela região no mês passado. Um terço da produção deve ser retomada até o final do mês, disse o governo dos Estados Unidos ontem, mas operadores afirmam que uma parte dela pode voltar apenas no ano que vem.

Os contratos do petróleo tipo Brent com entrega prevista para novembro fecharam a sessão em alta de US$ 0,95 o barril, cotados a US$ 50,66, depois que compras no final do pregão perderam a força quando chegaram a elevar os preços para uma alta recorde de US$ 50,70. Os contratos de novembro expiram na quinta-feira.

Nos Estados Unidos, o petróleo com entrega para o mesmo mês também encerrou em alta, com avanço de US$ 0,33, cotado a US$ 53,64 o barril. Durante os negócios, no entanto, a commodity atingiu mais uma alta recorde quando bateu na máxima de US$ 53,80, o maior patamar desde o início dos negócios em 1983.

O petróleo do tipo Brent encerrou os negócios desta segunda-feira em cotação recorde de US$ 50,60, com alta de US$ 0,89. Já o barril do tipo WTI, negociado no mercado americano, encerrou os negócios negociado a US$ 53,64, depois de atingir a máxima de US$ 53,80 durante o dia. Este foi o nível mais alto desde que os contratos futuros de petróleo começaram a ser negociados, em 1983.

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