O consumo nacional de energia elétrica cresceu 5,1% em julho na comparação com o mesmo período de 2012, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O consumo no mês ficou em 37.760 gigawatts-hora (GWh), impulsionado pelas categorias residencial e comercial.
Na classe residencial, a alta do indicador ficou em 8,2%, para um consumo total de 10.032 GWh. A EPE atribui o resultado ao baixo consumo apurado em julho de 2012, além das condições do mercado de trabalho, “sobretudo pelo baixo nível de desemprego e pelo ganho real sobre o rendimento do trabalhador”, e da “aquisição e intensificação de uso de eletrodomésticos nos lares”.
O consumo na classe comercial alcançou 6.460 GWh, com alta de 7,1% em relação a julho de 2012. “Desde janeiro, a classe comercial não apresentava taxa tão elevada”, destacou a EPE. Na categoria Outros, o consumo também apresentou resultado expressivo, com alta de 6,9%. O consumo elétrico foi de 5.761 GWh.
Indústria
O consumo de energia na indústria apresentou recuperação em julho. Após crescer 1,1% em junho, o indicador teve alta de 1,9% em julho, na comparação com o mesmo período de 2012. O consumo de 15.507 GWh foi impulsionado pelas altas apuradas nas Regiões Sul (4,9%) e Nordeste (3,1%). A maior elevação porcentual, porém, foi registrada no Centro-Oeste, com alta de 12,6%.
Região que mais consome energia do País, o Sudeste amargou retração de 0,2% em julho. “Em Minas Gerais, onde o consumo caiu 2,5%, nota-se influência, principalmente, do segmento de ferroligas. Já no Espírito Santo, houve parada de produção não programada no setor de extração mineral, levando à queda de 3,5% no mês”, justificou a EPE. O consumo de energia em São Paulo cresceu 0,2% e no Rio, 2,6%.