Consumo de gás natural cresce 25,1% em novembro, diz Abegás

O consumo de gás natural no Brasil atingiu a marca de 80,330 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) em novembro, o maior resultado mensal desde agosto passado (81,671 milhões de (m³/d). O resultado de novembro, mais uma vez impulsionado pela utilização de gás para o acionamento das térmicas, representa uma expansão de 25,1% em relação ao mesmo período de 2013. Na comparação com outubro do ano passado, a alta foi de 1,85%.

Os dados divulgados nesta quarta-feira, 7, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram que a alta de 25,1% na comparação entre os meses de novembro é explicada, sobretudo, pela expansão de 49% no consumo de gás para a geração térmica. A necessidade de acionamento das térmicas, em função da baixa geração hidrelétrica decorrente da falta de chuvas, fez com que o segmento elétrico tenha se tornado o maior consumidor de gás do País desde março passado, superando a classe industrial.

O consumo médio no acumulado de janeiro a novembro de 2014 ficou em 78,079 milhões de m?/d, alta de 15,3% em relação ao ano anterior. Neste caso, o consumo térmico também é o principal destaque, com alta de 25,2%.

O maior consumo das térmicas compensa a queda da demanda por gás natural nas classes residencial e automotiva (gás natural veicular-GNV). O consumo da indústria cresce em 2014, porém a taxas reduzidas.

Na comparação entre os meses de novembro, o consumo residencial apresentou retração de 13%. A classe automotiva encolheu 2,49%. Já a indústria consumiu 2,17% mais. Quando considerados os dados acumulados entre janeiro e novembro, as tendências se mantêm. O consumo residencial encolheu 3,88%, acompanhado por uma queda de 3,04% da classe automotiva. A indústria cresce 0,93%.

Os segmentos comercial e de cogeração apresentam tendências diferentes nas duas bases comparativas. Na comparação entre meses de novembro, a comercial encolheu 1,81% e a cogeração, 1,58%. No ano, por outro lado, as duas categorias registram aumento da demanda, de 3,16% e 3,13%, respectivamente. )

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